Sobre House of Guinness em poucas palavras:

O show segue a lendária família Guinness na década de 1860 após a morte do Sir Benjamin Guinness. Seu falecimento desencadeia uma feroz luta pela sua fortuna e cervejaria, forçando seus filhos—Arthur, Edward, Anne e Ben—a confrontar segredos, jogos de poder e suas lealdades. É um drama de época que se encontra com uma disputa familiar, com intrigas políticas, desilusões e grandes ambições se formando em cada ambiente.

Conheça os personagens de House of Guinness

Arthur Guinness

Arthur é aquele tipo de figura que parece ter saído de um livro de histórias e ao mesmo tempo de uma planilha rabiscada — fundador obsessivo, mas com um senso prático que dava gosto. Ele tem um olhar de quem já viu tudo, mas insiste em provar cada lote como se fosse a primeira vez (não que ele fosse um grande bebedor — ou era? às vezes lembro que sim, às vezes não). Tem essa reputação de duro nos negócios mas com um coração que aparece em doações e em cartas carinhosas; meio puritano, meio aventureiro, sabe? E, ah, rumor de que sempre deixou uma cadeira vazia na reunião, só por precaução — lenda ou manias, você decide.

Edward Guinness

Edward é a versão mais polida e moderna da família — conteiro, filantropo, alguém que mede o mundo em números elegantes e decisões cuidadosas. Ao mesmo tempo é meio enigmático: aparece em eventos de caridade de terno impecável e depois some para escrever uma carta com caligrafia tremida (poeta secreto? talvez). Gosta de ordem, e ainda assim coleciona pequenas excentricidades, tipo canetas estranhas e uma coleção de gravatas que não combinam — mas ele jura que combinam. Tem aquele charme distante que atrai respeito e curiosidade, e dá pra sentir que quando fala, as pessoas escutam.

Sean Rafferty

Sean é o contador de histórias da cervejaria — sempre com uma anedota pronta, cheiro de lúpulo e uma memória tão boa que às vezes inventa datas por excesso de confiança. É mestre na produção (ou finge bem), muito prático, mas tem uma paixão quase artística pela bebida; fica emocionado com uma espuma perfeita como se fosse arte moderna. Meio desorganizado com papéis, mas sabe exatamente onde está cada barril — a lógica dele não é nossa lógica, sabe? E detalhe esquisito: usa meias diferentes às vezes, não por rebeldia, mas “porque combinam com o humor do dia”, ou seja, maluco adorável.

Anne Plunket

Anne é afiada e calorosa ao mesmo tempo — parece uma anfitriã aristocrática que também sabe montar um plano de marketing antes do chá acabar. Está sempre de olho nas relações sociais, política e nos negócios; não subestime: ela observa um salão e já tem três estratégias prontas. Tem um lado maternal que aparece em pequenas gentilezas (e em sermões curtos quando necessário), embora às vezes deixe transparecer uma ambição meio feroz — não é má, só sabe o que quer. E sim, ela vem a cavalo em passeios matinais, mas reclama do barro depois — contraditória e humana, adoro isso.

John Potter

John é o tipo que segura as pontas nos bastidores: contador, conselheiro, aquele que conhece cada contrato e cada cifra até o último centavo. Parece seco (café preto, olhar sério), mas tem um senso de humor seco também — piadas secas que só os colegas entendem e riem de leve. Detalhe fofo: coleciona selos ou botões — dependendo do dia você jura uma coisa, no outro dia ele encontra o objeto na gaveta e diz “ah claro, sempre tive isso” — quem sabe. Leal até o fim, meio desajeitado com festas, mas é exatamente a pedra firme que a família precisa.