Sobre Dave em poucas palavras:

“Dave” é uma série de comédia que estreou pela primeira vez na FX em 2020. Criada e estrelada por Dave Burd, também conhecido por seu nome artístico Lil Dicky, o programa é vagamente baseado em suas próprias experiências como um rapper tentando se destacar na indústria da música. Cheia de humor espirituoso e um toque de surrealismo, “Dave” leva os espectadores em uma jornada selvagem pelos altos e baixos da busca de Dave pela fama, enquanto também explora temas de amizade, identidade e autodescoberta.

Conheça os lugares em Dave

Dave

Dave é aquele protagonista meio neurótico, talentoso demais pra se conformar e ao mesmo tempo péssimo em lidar com sucesso — tipo, um furacão com manias. No palco parece frio e calculista, na vida real tropeça nas próprias palavras e escreve raps em qualquer guardanapo que encontra (às vezes até no bolso, o que é meio nojento, admito). Ele é engraçado, inseguro, orgulhoso até dizer chega e, surpresa, tem um coração mole por pessoas que não merecem — ou será que merecem? Ah, e jura que odeia chá, mas tem uma caneca favorita que aparece em toda foto.

GaTa

GaTa é a alma da festa e o melhor hype man que você poderia imaginar — barulhento, amoroso, feroz quando precisa, tipo um bulldog estiloso. Leal até o osso, protege a galera como se fosse família e tem sempre um conselho brutalmente honesto (e um hug inesperado depois). Vive colecionando tênis raros mas curiosamente aparece com o mesmo par velho em séries de fotos; é dramático e sensível e chora com comédias românticas, sim. Pequeno detalhe: canta no chuveiro e acha que ninguém repara, mas todo mundo repara.

Mike

Mike tenta ser a voz da razão no caos — o organizador, o cara das planilhas, o tipo que anota horários em post-its e ainda assim perde as chaves todo santo dia. Ele tem uma paciência de monge às vezes, até que alguém mexe com os amigos; aí vira um troll protetor que faz piada às três da manhã e depois se culpa no outro dia. Curioso: fala que não curte redes sociais mas posta memes às 2h da manhã e tem um arquivo secreto de beats que ninguém nunca viu. Meio control freak, meio coração mole por bichos, é essencial e irritante na medida certa.

Ally

Ally é a figura que equilibra o grupo — afiada, independente, com opiniões e uma risada que corta qualquer tensão (às vezes de propósito). Ela é franca, às vezes demais, e adora desmontar egos com elegância; também coleciona máquinas de escrever antigas e manda mensagens enormes quando deveria ser sucinta. Diz que não liga pra drama, mas envia notas de voz de cinco minutos explicando seus sentimentos, então, né. Tem aquela combinação irritante de ser sensata e totalmente imprevisível, o que é maravilhoso.

Elz

Elz chega como a surpresa artística de cada episódio — meio zen, meio provocador, com rimas que te pegam pela garganta e frases filosóficas no meio do rolê. Às vezes parece distante e introspectivo, outras vezes é o primeiro a pular na briga (ou na pista), e ninguém entende se ele vive em slow motion ou no fast-forward. Tem um amor inexplicável por cereais exóticos e cita Nietzsche numa conversa sobre sneakers; às vezes contraditório mas sempre hipnotizante. Ele bagunça a cabeça do Dave de um jeito bom e irritante, e você ama isso.

Emma

Emma é aquele senso crítico ambulante — prática, direta e com um senso de justiça que faria juiz corar. Ela organiza o caos com listas, mas confessa que tem um caderno de desenhos ridículos e um vício por chocolate escondido na gaveta da mesa. Pode soar prática demais, mas tem um lado super fofo que só aparece quando menos se espera (tipo quando compra presentes bizarros e perfeitos). Não é de brincar; porém, surpreendentemente, canta desafinado no chuveiro e ninguém conta pra ela.

Carol

Carol é a figura materna/madrinha que mistura bronca com biscoito, sabe? Forte, com passado — e histórias demais — ela manda ver em conselhos e ainda assim guarda um romancezinho antigo numa caixa, tipo clichê que funciona. Tem um sarcasmo que corta e uma empatia que cura, e às vezes confunde receitas familiares com metáforas de vida (meio perturbador, meio encantador). Gosta de reclamar dos “jovens de hoje” mas sabe todas as músicas do momento e manda mensagem fofinha às 3 da manhã; é contraditória e adorável.