Sobre Black-ish em poucas palavras:

“Black-ish” é uma sitcom americana popular que estreou na ABC em 2014. O show segue a família Johnson, uma família afro-americana de classe média alta que vive em Los Angeles. A série aborda uma ampla gama de questões sociais e culturais através das experiências cotidianas dos Johnsons. A escrita inteligente do programa, elenco talentoso e narrativa envolvente lhe renderam aclamação crítica e uma base de fãs dedicada.

Conheça os personagens de Black-ish

Dre

Dre é aquele pai que tenta ser sério e inteligente o tempo todo, mas acaba virando piada da própria família (e adora isso, jura que não). Muito preocupado com carreira e imagem, fala sobre “legado” como se fosse hobby e guarda uma coleção de tênis como se fossem troféus — ao mesmo tempo diz que não liga pra moda, claro. Tem um senso de justiça meio dramático, ama debater política no jantar e depois se culpa por gritar com as crianças; sensível, teimoso e surpreendentemente romântico quando ninguém olha. Às vezes parece obcecado por controle, noutras vezes some por horas assistindo desenhos com a garotada e comendo cereal escondido.

Rainbow

Bow é a mãe que segura a casa com olhar fulminante e abraços demorados ao mesmo tempo, profissional, artística e absolutamente intensa — tipo, ela pinta às três da manhã e depois atende ligação de trabalho com os dedos ainda cheios de tinta. Pediatra mas com alma de terapeuta, ela tem paciência infinita e uma voz de “não brinque comigo” que funciona melhor que qualquer regra da casa. Ama smoothies verdes, música alternativa e tem um senso de humor seco que pega todo mundo de surpresa; jura que não lembra onde deixou o celular e cinco minutos depois está organizando a rotina dos próximos dois meses. Às vezes finge que não quer o centro das atenções e depois monta um jantar para impressionar todo mundo, contraditória e adorável.

Zoey

Zoey é o espírito livre da família: dramática, ambiciosa, sabe fazer uma cara e um monólogo que derrubam qualquer cena — e ela pratica, tipo, sempre. Quer brilhar na arte/televisão/música (escolha do dia), troca de curso com a mesma naturalidade que troca de batom e tem aquele combo de carisma + impulsividade que mete ela em confusões incríveis. Às vezes parece imatura e egoísta, outras vezes surpreende com empatia genuína (e com um texto escrito às 3h que te faz chorar). Tem uma obsessão por coisas brilhantes e guarda glitter em lugares misteriosos; jura que é só “um pouco de brilho”, mas seu quarto é um espetáculo.

Junior

Junior é o nerd clássico que tenta ser normal e falha lindamente — filósofo por acidente, competitivo por natureza e emocional do jeitinho que você não espera. Ama futebol no sábado e cita Descartes no almoço, se enrola pra demonstrar carinho mas inventa jeitos esquisitos de ajudar que funcionam (ou não). Ridiculamente talentoso para análise social e, sério, tem um senso de humor seco que mata; ao mesmo tempo pode ficar bobo com coisas infantis, o que é adorável. Coleciona gravatas esquisitas, faz caretas estranhas quando está pensativo e diz que quer uma vida simples, mas adora quando todo mundo nota suas conquistas.

Jack

Jack é a mini bomba de energia da casa: um furacão de fofura, frases inesperadas e logística emocional em miniatura — cuidado, ele pode te derrubar com uma pergunta profunda num piscar de olhos. Tem jeitinho de boneco, mas também é um tornado que derruba plantas e rouba comida; às vezes fala palavrões sem saber que fala (a família ri, depois corrige, depois ri de novo). Adora dinossauros, tem uma risada que derrete e repete expressões que ouviu dos adultos com cara de orgulho, o que é igual partes hilário e assustador. É educado no momento certo e um total caos no outro; a imprevisibilidade faz dele o favorito instantâneo.

Diane

Diane é o Cérebro Rebelde: séria, esperta, engajada, tem opinião sobre tudo e um caderno onde escreve poemas e planos de justiça social (às vezes perde o caderno, porque claro). Meio introspectiva, observa o mundo com uma mistura de ceticismo e ternura, e quando fala parece um artigo de jornal lido com emoção — mas também manda memes e ri alto, então não é só bronca. Tem fases de silêncio profundo seguidas de explosões de criatividade; às vezes é fria, às vezes se derrete por um cachorro na rua. Vive com o telefone em mãos mas diz que quer menos tempo de tela (isso dura até a próxima notificação).

Pops

Pops é o avô-órgão-de-sabedoria: histórias intermináveis, piadas sem filtro e um monte de conselhos que misturam “antigamente” com surpreendentes sacadas progressistas. Charmoso, meio anacrônico e completamente amado, chega numa cena com chapéu e frase pronta, e ainda assim te pega com uma lembrança doce que ninguém mais lembrava. Acha que sabe tudo sobre música e política, mas às vezes confunde nomes e datas — o que só deixa as histórias melhores. Tem manias estranhas (chá às 4, segundo horário) e um coração gigante; é irônico, exagerado e o abraço mais confiável da casa.

Charlie

Charlie é o wild card adorável: aparece com entradas inesperadas, piadas afiadas e um estilo meio imprevisível — parece que vive numa comédia e numa exposição de arte ao mesmo tempo. Amigo leal e conversas sem filtro, tem um emprego que ninguém lembra direito (mas todo mundo quer a receita de um prato que Charlie faz “só quando dá vontade”). Tem medo de compromisso às vezes e ao mesmo tempo dá conselhos amorosos como se fosse terapeuta — contraditório? Sim, e maravilhoso. Guarda um segredo bobo numa gaveta que jura que vai revelar um dia, e vive sendo a faísca que coloca a família em movimento.