Sobre Scrubs em poucas palavras:

‘Scrubs’ é uma comédia médica amada que foi originalmente transmitida de 2001 a 2010. O show segue as vidas de médicos e enfermeiras no Hospital Sacre Heart, incluindo o ansioso J.D., o durão, mas gentil Dr. Cox, e a perfeccionista Elliot. Com sua mistura de humor e coração, ‘Scrubs’ se tornou um clássico cult e um favorito entre os telespectadores de TV.

Conheça os personagens de Scrubs

Elliot Reid

Elliot é aquele mix adorável de médica brilhante e nervos à flor da pele, sempre tentando provar que sabe o que faz — e ao mesmo tempo tropeçando nos próprios sapatos (literalmente, às vezes). Tem uma obsessão com saúde e aparência que se contradiz nos fins de semana quando devora panquecas às três da manhã; coleciona post-its e teorias de terapia que esquece de aplicar em si mesma. Fala demais quando está nervosa, ama chimpanzés em documentários e tem um riso que é meio abafado, meio sincero — você sente que ela quer muito ser favorita. Ah, e ela muda de cabelo com mais frequência do que muda de opinião, o que é encantadoramente confuso.

J.D.

J.D. é o narrador sonhador que transforma o hospital em playground da imaginação — e sim, aquelas fantasias malucas (“Eaglee!”) aparecem do nada e são meio contagiosas. Tem um coração enorme, chora com comerciais e dá apelidos ridículos que de alguma forma grudam (Dr. Acula? sim, clássico), mas também é inseguro e precisa de um espelho para conversar consigo mesmo às vezes. É obstetra da sensibilidade e mestre em monólogos internos, e ainda assim consegue salvar o dia com uma piada boba. Curioso e infantil na melhor forma, ele coleciona memórias como quem coleciona action figures; carrega carinho por todos, mesmo quando é um desastre.

Carla Espinosa

Carla é fogo e aconchego ao mesmo tempo — a enfermeira que sabe gritar mais que ninguém, mas também preparar o melhor prato porto-riquenho que cure qualquer ressaca emocional. Tem aquele equilíbrio quase mágico entre paciência infinita e “não me faça repetir”, é protetora, sarcástica e absolutamente imparável quando alguém mexe com os seus. Ama dançar no hospital (muito) e tem uma espécie de armazém secreto de snacks que ela jamais admite existir — mas existe. Às vezes é mãe, às vezes é tia, às vezes é a mulher que vai te dar o olhar que te coloca no lugar; e sim, às vezes ela chora escondida assistindo a novelas.

Dr. Cox

Dr. Cox é o mestre do sarcasmo e das lições duras — mentor torto que bate até aprender, mas secretamente (e raramente), educa com amor, mesmo que negue até para a própria sombra. Seus monólogos são lendas, ele tem uma coleção mental de “não faça isso, estúpido” e uma afeição escondida por quem não desiste; fala como se rasgasse um par de roupas por episódio. É orgulhoso, teimoso e tem um senso de honra meio enferrujado, além de uma risada que às vezes parece quebrada — e no fundo há um cara que escolheria seus pupilos antes de si mesmo (embora nunca admita). Curioso detalhe: pode guardar uma caneca estranha que ele jura que não tem valor sentimental — eu duvido.

Robert Kelso

Kelso é o rei do “administrativo frio” com um coração que quase se lembra de bater às vezes — tipo um avô que deixa você pagar o jantar mas secretamente paga um tratamento caro. Ele é cínico, ama poder e histórias de glória passada, e está sempre com aquele ar de “eu sei de coisas que vocês não sabem” (às vezes é verdade, às vezes é só tédio). Tem uma tendência hilária a ser miserável com os médicos e surpreendentemente suave quando acha que ninguém está olhando; gosta de golf, de decisões difíceis e de nostalgia — e pode ter um cachorro secreto, ou não, depende do dia. É o vilão adorável que você ama odiar (ou odeia amar?), complicado e deliciosamente hipócrita.

Christopher Turk

Turk é energia pura vestida de cirurgião — confiante, competitivo, dançarino por instinto e amigo para todas as horas; se houver uma festa, ele já está no centro do ringue. É leal ao extremo com J.D., com quem tem química como poucos (do tipo que vira meme), e combina orgulho profissional com um senso de humor que salva turnos ruins. Tem momentos de macho exagerado e outros de vulnerabilidade sincera, e adora uma boa refeição — e um tênis novo, e talvez um troféu brega na prateleira. Às vezes é o rei da sala de operações, às vezes se enrola no próprio jogo de cintura; é humano, barulhento e irresistivelmente carismático.

The Janitor

O Zelador é aquele enigma maravilhoso: expert em pegadinhas, mestre dos olhares bizarros e dono de um universo paralelo onde cada corredor tem um segredo (e talvez uma ratoeira artística). Ele persegue J.D. com uma dedicação que beira culto e também tem momentos de ajuda estranhamente sinceros — ninguém entende direito, nem ele mesmo. Seu passado é um mosaico de histórias contraditórias (era médico? era astronauta? era vendedor de chapéus?), o que só deixa tudo mais divertido; coleciona objetos estranhos e canta pra si mesmo às vezes, ou talvez para as plantas. Assustador e cativante, ele transforma o hospital num palco de pequenos mistérios e gargalhadas desconfortáveis.