Sobre Mindhunter em poucas palavras:

Mindhunter é uma série de drama criminal envolvente que explora a psicologia por trás dos crimes mais hediondos. Ela segue os agentes do FBI Holden Ford e Bill Tench, que usam suas pesquisas inovadoras para mergulhar nas mentes de assassinos em série e resolver casos em andamento.

Conheça os personagens de Mindhunter

Holden Ford

Holden é aquele jovem obcecado por entender o que se passa na cabeça das pessoas — às vezes você pensa “cara brilhante”, outras vezes “sério?” porque ele se mete demais. Inovador e um pouco arrogante, acredita que é possível mapear monstros com entrevistas e teorias, e às vezes esquece que emoções não são só dados. Meio inseguro de coisas pequenas (esquece o almoço), mas sempre pronto pra discursar com paixão interminável; ele é empatia clínica, se é que isso existe. E tem um charme meio desajeitado que irrita e conquista ao mesmo tempo.

Bill Tench

Bill é o policial calejado que tenta ser porto seguro no meio do caos — prático, rabugento de um jeito carinhoso e com um passado que pesa no olhar. Tem aquele senso de honra antigo, segue regras mas sabe quebrá-las quando precisa (não que conte), e é super protetor, até demais às vezes. Ele coleciona pequenos hábitos estranhos — um copo de uísque no fim do dia, fichas, cartas — e guarda sentimentos atrás de silêncio e sarcasmo. Às vezes parece que vai explodir, outras vezes é só um pai exausto que precisa de um abraço que ele não vai admitir querer.

Dr. Wendy Carr

Wendy é o cérebro frio na sala: metódica, impecável, implacavelmente racional, mas com nuances que aparecem em frestas pequenas (um sorriso raro, um livro estranho na mesa). Ela quer ser respeitada como cientista e tem uma ambição quase feroz, porém às vezes fica sozinha demais com a própria dúvida, e isso a humaniza totalmente. Tem cara de quem organiza tudo por cor e cronograma, e sim, ela provavelmente tem uma coleção de canecas alinhadas por ordem alfabética. Contraditória? Muito — é calma como uma equação e nervosa como um animal preso ao mesmo tempo.

Ed Kemper

Ed dá frio na espinha só de pensar nele; é grande, articulado, fala com calma e o contraste entre educação e a história dele é o que assusta de verdade. Tem uma curiosidade mórbida sobre o comportamento humano e uma capacidade de se explicar que deixa qualquer entrevistador tenso — e sim, ele cita autores, gosta de cinema e tem um jeito quase professoral. É perturbadoramente composto e… estranhamente afável em conversas, o que cria um nó na garganta. Não vou romantizar, mas é impossível não ficar preso na ambivalência: monstruoso e metódico ao mesmo tempo.

Debbie Mitford

Debbie é aquela figura doméstica com uma língua afiada e muito mais força dentro do que parece — mãe, esposa, filha e um bilhão de pequenas contradições. Ela mantém a casa impecável (provavelmente tem etiqueta para as toalhas), cuida das aparências, mas guarda rancores e tem sarcasmo pra dar e vender; é protetora até o limite da teimosia. Às vezes parece materna e do nada é brutalmente honesta, o que é ao mesmo tempo hilário e triste. Ah, e ela tem um hobby que ninguém esperaria — talvez tricotar e xeretar jornais antigos? — coisas assim.