Sobre The Essex Serpent em poucas palavras:

A Serpente de Essex é um drama de época ambientado no século XIX em Londres, girando em torno da misteriosa e mortal criatura mitológica conhecida como a Serpente de Essex. Estrelando um elenco de conjunto, incluindo Sally Hawkins e Tom Hiddleston, a série explora temas de amor, ciência, fé e classe. A história é baseada no romance premiado de Sarah Perry e foi adaptada para a televisão por Anna Symon.

Conheça os personagens de A Serpente de Essex

Cora Seaborne

Cora é aquele furacão tranquilo que entra numa sala e já muda o clima — naturalista, curiosa até o osso e com uma raiva serena das convenções sociais. Ela tem uma mente científica mas às vezes age por impulso romântico (sim, parece contraditório, e é), coleciona fósseis e histórias como quem junta lembranças valiosas. Independente ao extremo, gosta de discutir ideias com todo mundo e também de desaparecer para conversar com plantas — sério, às vezes dá vontade de chamá-la de excêntrica. Ah, e ela chora quando vê injustiça; ou ri — depende do dia e da cor do céu.

Will Ransome

Will é o vicário bonzinho com camadas, todo contido na superfície mas fervendo por dentro — ótimo ouvinte, claramente um homem de princípios que está sempre um pouco cansado. Tem um lado romântico (gosta de silêncio e de livros antigos) e também uma paciência que irrita e conforta ao mesmo tempo; às vezes parece que ele vai explodir, mas nunca explode, o que por si só é curioso. Ele tenta conciliar fé e dúvidas sem parecer hipócrita, embora, se você for curioso, vai ver uns rompantes de ciúme meio humanos demais. Parece o tipo que faz chá perfeito e depois escreve cartas às escondidas.

Dr. Luke Garrett

Luke é o médico prático com alma de poeta às vezes, sabe limpar feridas e também as palavras; muito leal e com um sarcasmo seco que salva da melancolia. Tem mãos firmes, olhar observador e um jeitão protetor que pode parecer paternal ou apaixonado dependendo do dia (ou da quantidade de vinho). Ele conhece a ciência, mas não dispensa um gesto generoso no momento certo; ah, e guarda um humor negro que aparece nos melhores (ou piores) momentos. Dá para imaginar que adora mapas e que às vezes cochila lendo tratados médicos — ou romances pastosos, não sei bem.

Stella Ransome

Stella é prática, afiada e — estranhamente — muito humana, aquela esposa que sabe administrar um lar e também cortar o papo com educação letal. Tem um senso de dever enorme e, ainda assim, uns lampejos de ciúme e medo que a deixam real; às vezes é calma como porcelana, às vezes dura como uma porta batendo. Ela manda recados com meio sorriso e guarda ressentimentos como quem guarda receitas de família (com um tempero secreto). Às vezes parece fria, noutras deixa escapar um riso solto que desmonta qualquer teoria sobre ela.

Martha

Martha é a força do vilarejo em forma de pessoa — prática, supersticiosa no bom sentido e com radar para fofoca (e para corações partidos). Trabalha duro, fala alto, cuida de todo mundo e às vezes murmura orações quando passa pela igreja, ou reclamando do tempo, não tenho certeza. Tem um humor seco, gosta de comida forte e de dar broncas que, no fim, salvam as pessoas de si mesmas. E sim, ela cozinha uma torta que todo mundo jura que cura tristeza — talvez cure mesmo, ou talvez seja só nostalgia.

Dr. George Spencer

George é o médico velho-escola, cabeça cheia de teorias e um pouco orgulhoso das suas convicções; adora um debate e tem prazer quase nostálgico em corrigir erros médicos (ou filosóficos). É racional, metódico, e ainda assim carrega uma certa ternura escondida que aparece quando menos se espera — tipo quando ele fala de pacientes com muita calma. Às vezes é teimoso ao ponto de ser irritante, noutras é a voz de razão que salva uma situação que já devia ter ido para o caos. Detesta superstição, mas jura que uma vez ouviu um som estranho no campo numa noite chuvosa (ou pelo menos disse que ouviu).

Naomi

Naomi tem aquele brilho de quem vive com intensidade e sem pedir licença: impulsiva, curiosa, às vezes perigosa de tão apaixonada pelas ideias dos outros — e pelas próprias também. É complexa, muda de humor como quem troca de chapéu, e guarda segredos que a gente adora tentar adivinhar (mas não sabe). Tem uma doçura áspera que derrete em gestos pequenos e, curiosamente, pode ser ferozmente leal ou inexplicavelmente distante, dependendo do vento. E ela ri alto em momentos impróprios — o que, sério, só a deixa mais interessante.