Sobre The Leftovers em poucas palavras:

The Leftovers é uma série dramática que explora as consequências emocionais de um evento global onde 2% da população mundial desaparece sem explicação. A série segue as vidas de vários personagens no rescaldo deste evento, enquanto lidam com o luto, a fé e a busca por significado em um mundo que foi mudado para sempre. O programa recebeu aclamação crítica por sua narrativa e performances fortes de seu elenco.

Conheça os personagens de The Leftovers

Tom Garvey

Tom é aquele cara que dá vontade de abraçar e também de sacudir, sabe? Super protetor com a família, meio desajeitado às vezes, mas com uma determinação surpreendente — tipo, ele não desiste, nunca mesmo. Vive se metendo em negócios estranhos (às vezes parece que aceita qualquer emprego que apareça) e tem um jeito meio místico/prático ao mesmo tempo, que é encantador e confuso. Acha regras úteis mas também detesta hipocrisia, o que o coloca em situações complicadas; ah, e jura que gosta de música dos anos 80, mas às vezes canta uma canção teatral que ninguém ouviu antes.

Jill Garvey

Jill é aquela adolescente que mistura raiva e doçura de um jeito muito real, sério. Ferozmente independente, ela guarda rancores como se fossem coleções — e às vezes, surpreendentemente, solta uma piada boba que derruba todo o clima sério. Tem um senso de justiça próprio, dramático, que a põe em rota de colisão com todo mundo; ao mesmo tempo, ainda dá sinais de que quer ser cuidada (embora nunca admita). Vive rabiscando coisas e às vezes cheira caneta quando pensa — não sei por que, é um detalhe aleatório que eu sempre lembro.

Patti Levin

Patti é absolutamente hipnótica, tipo, impossível de ignorar; a líder carismática que te paralisa e te convence ao mesmo tempo. Ela é calma, cortante, com uma convicção que chega a doer, mas — e isso é louco — tem momentos de fragilidade que aparecem quando você menos espera. Controladora e poética, sabe manipular silêncio como se fosse arma; e, opinando aleatoriamente, acho que ela sempre guarda um bilhete com frases bonitas no bolso. Às vezes parece que ela acredita mais no silêncio do que nas palavras, embora fale com intenção em cada pequena coisa que faz.

Kevin Garvey

Kevin é o epicentro do caos e do drama, um tipo que tenta ser âncora e vive afundando, depois voltando à superfície com cara de “tá tudo bem” (não está). Carrega culpa, responsabilidade, humor seco e lapsos de sanidade — e isso o torna impossivelmente humano e estranho de amar. É líder por acidente, pai confuso, marido em construção permanente; você quer bater nele e também dar um abraço. Tem mania de consertar relógios ou alguma coisa quebrada (talvez metafórico, talvez literal), e às vezes canta alto coisas totalmente fora do contexto — e funciona.

Laurie Garvey

Laurie é aquela figura que você olha e não tem certeza: fria? corajosa? ferida? Provavelmente todas. Ela toma decisões radicais, vive com uma disciplina que às vezes parece cruel, mas por baixo disso tem uma lealdade triplamente complicada às pessoas que ama. Muitas vezes parece distante, como se vivesse outro ritmo, e ainda assim sua presença muda tudo na sala; e, sem querer, sempre arruma o cabelo do mesmo jeito (um detalhe ridículo que eu não consigo tirar da cabeça). É alguém que sabe o preço da verdade, mesmo quando isso custa tudo.

Nora Durst

Nora é devastadoramente direta e inteligente, a mistura perfeita de humor seco e uma dor que não cabe em palavras. Tem uma fachada quase científica de controlar tudo — rotinas, observações, sarcasmo — enquanto carrega uma perda que é um buraco enorme; e, ainda assim, é surpreendentemente prática e mordaz. Dá pra ver nela uma vontade de experimentar a vida de novo, às vezes com planos esquisitos, outras vezes com gestos pequenos e ferozes de coragem. Ah, e detalhe estranho: ela coleciona ingressos de cinema como se fossem mini provas de existência — talvez só eu pense nisso, mas faz sentido, né?

Matt Jamison

Matt é o tipo de personagem que fala alto e não deixa ninguém confortável — pastor obcecado, teimoso, com um senso de justiça que queima. Ele tem fé inabalável em algumas coisas e dúvida eterna em outras, e essa contradição o deixa trágico e admirável ao mesmo tempo. É moralista, mas profundamente humano; vive escrevendo o que pensa (cartas, sermões, listas de vingança? talvez tudo isso), e se recusa a aceitar respostas fáceis. Sinceramente, eu sempre imagino ele com uma caneca de café e um bloco de notas, pronto pra confrontar o mundo — ou a si mesmo.