Sobre Trailer Park Boys em poucas palavras:

Trailer Park Boys é uma série de televisão canadense de mockumentary que segue as vidas de um grupo de residentes que vivem no Sunnyvale Trailer Park. O show é conhecido por seu humor excêntrico, personagens coloridos e sua representação das lutas diárias das pessoas que vivem à margem da sociedade. A série ganhou uma base de fãs dedicada por sua mistura única de comédia, drama e comentário social.

Conheça os personagens de Trailer Park Boys

Ricky

Ricky é aquele tremendo personagem que você simplesmente não consegue parar de observar — impulsivo, cabeça-dura e com uma lógica toda própria que só ele entende. Vive se metendo em esquemas ridículos (sempre dá ruim, obviamente) mas tem um coração enorme e um patriotismo estranho pela própria burrice; é leal até a alma. Fala errado de propósito às vezes? Ou é genuíno? Não sei, mas a combinação de gírias tortas, maconha e frases épicas sem sentido é ouro puro. Ah, e ele jura que entende de leis (mentira), adora carros velhos e curte um plano “infalível” às 3 da manhã.

Bubbles

Bubbles é tipo a alma gentil do parque: amante de gatos, olhos enormes atrás daqueles óculos, inventor de carinho e diplomata não-oficial da gangue. Ele é doce até demais, mas quando precisa virar casca grossa — cuidado, ninguém mexe com os seus gatos sem explicar primeiro. Coleciona carrinhos de supermercado e tem uma habilidade estranha pra consertar qualquer lixo em que o grupo se mete (sério, como ele faz?). Às vezes parece um vovô sábio, às vezes age feito um pirralho; contraditório, carismático e absolutamente indispensável.

Mr. Lahey

Lahey é o supervisor do trailer park que virou um personagem trágico-cômico por causa do álcool e da paranoia (ele tem teorias sobre tudo, inclusive conspirações pessoais contra o Ricky). É brilhante e destrutivo ao mesmo tempo: administra o parque com uma obsessão que beira o amor — e o ódio — e vive protagonizando monólogos que são puro drama. Ele detesta “lixo” (outra palavra favorita) e, apesar do tom villanesco, tem momentos de melancolia genuína que dão pena. Confuso? Sim. Genial? Também. E, por favor, sempre tem uma garrafa à vista — ou ao alcance das palavras.

J-Roc

J-Roc é o exagero ambulante e a melhor sátira do wannabe gangster: branco, cheio de atitude, mestre em rimar sobre coisas ridículas e absolutamente convencido do próprio swag. Tem frase pronta, posturas e um ego que não cabe no trailer, mas também é piedoso com os amigos e surpreendentemente família-orientado. Às vezes é hilário porque se leva a sério demais (e acredite, isso rende piada), às vezes mostra um lado totalmente fofo — ama os filhos, por exemplo. Ele mistura bravata com vulnerabilidade e sempre aparece com roupas que só ele acharia normais.

Julian

Julian é o cérebro frio do grupo, sempre com um rum & coke na mão (sério, sempre), prático, ambicioso e meio empresário do crime — ele idealiza planos com eficiência cirúrgica. É o tipo que assume a liderança sem precisar falar muito, e funciona: suas ideias dão certo mais vezes do que deveriam (ou porque, olha, ele é persistente). Tem um ar calmo, quase elegante, mas não confunda isso com bondade — pode ser duro quando precisa. Estranhamente meticuloso com dinheiro e bagunçado com as emoções, e sim, esse copo está sempre ali.

Randy

Randy é o braço direito desajeitado do Lahey: tem um físico imponente, vive sem camisa (é bizarro, eu sei) e é completamente apaixonado por cheeseburgers e pelo chefe. É bem-intencionado, meio ingênuo, e frequentemente o alívio cômico mais triste da série — leva as coisas a sério demais, mas erra sempre do jeito mais humano. Tem um amor genuíno pelo parque, mesmo sendo péssimo em impor autoridade; tenta ajudar e perde o equilíbrio (literalmente às vezes). Contraditório porque quer ser uma figura forte, mas chora quando recebe elogios — e talvez esconda um lado sensível que ninguém espera.

Ray

Ray é aquele sujeito grande, áspero, com mãos de quem já fez muita coisa suja, e ainda assim tem uma lealdade de ferro ao seu pequeno círculo — tipo um tio rabugento que protege a família. Gosta de trabalho braçal, caminhões e wink wink, e não é de muita conversa, mas quando fala, geralmente é direto e sombrio. Às vezes parece um vilão, às vezes um protetor; é imprevisível e isso o torna perigoso (no bom e no mau sentido). Ah, e há sempre um barulho de caminhão quando ele aparece na cabeça da galera — sério, imagina o motor.

Cyrus

Cyrus é o criminoso mais frio e calculista que aparece por ali: charmoso de um jeito assustador, organizado, e com um senso de poder que não precisa berrar. Ele comanda com mão de ferro, planeja passos à frente e tem uma presença que faz todo mundo prestar atenção — sem ser dramático, só… efetivo. Também tem uns hábitos estranhos (gosta de gravatas? coleciona copos?) que parecem contradizê-lo, mas talvez isso seja só fachada. Perigoso, elegante e incrivelmente estratégico; o tipo de antagonista que você fica observando até achar alguma falha.

Cory

Cory é a metade menos sutil da dupla Cory & Trevor: energia adolescente demais, temperamento curto, sempre pronto pra arrumar confusão — e frequentemente é ele quem puxa o Trevor pra encrenca. Tem aquele jeito de querer parecer mais duro do que realmente é, e dá pra ver que, no fundo, é mais inseguro do que agressivo. Gosta de fazer palhaçadas, mas também tem momentos de genuína amizade; é leal e teimoso, uma mistura explosiva. Ah, e claramente tenta impressionar alguém o tempo todo (a si mesmo?), o que rende cenas ótimas.

Trevor

Trevor é o quietinho, o cúmplice fiel que segue o Cory como sombra — tímido, meio lento nas ideias, mas com um coração enorme e uma paciência de ferver. Ele é o sistema nervoso da dupla: às vezes fica assustado com os planos do Cory, às vezes abraça a confusão com sorriso bobo; é imprevisível nesse sentido. Tem um jeito desajeitado, cabelo esquisito (sempre meio bagunçado) e uma lealdade que derrete até o mais duro. Não é o mais inteligente, nem o mais corajoso, mas sem ele a dupla não funciona — e isso já diz tudo.